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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Você prefere ser funcionário ou empresário?

Você prefere ser empresário ou funcionário? Desenvolver produtos inovadores ou continuar com seu emprego de carteira assinada?


1) Para o funcionário:

Estabilidade:

Atualmente os empregos não são mais "vitalícios" como décadas atrás, não é mesmo? Está ficando cada vez mais raro encontrar funcionários com 10, 15 ou mais anos de empresa. Se atuar sempre no mesmo cargo, cumprindo a mesma função e se não buscar novas habilidades, o mercado de trabalho pode interpretar isto como "acomodação". Trocar muito de empresa, também não costuma ser visto com bons olhos pelos recrutadores e diretores.

Ao decidir ser funcionário, pode ser necessário procurar oportunidades profissionais nos sites das Agências de Recursos Humanos algumas vezes. Participar de testes, dinâmicas e entrevistas em processos seletivos longos e cada vez mais criteriosos. Estar preparado para estas situações. Saber mostrar suas habilidades e qualificações, contar sobre sua trajetória profissional. Argumentar porque a sua contratação será uma boa escolha. Convencer os recrutadores de que será capaz de gerar os melhores resultados.

Rendimentos e benefícios: 

Uma carreira sólida leva muitos anos para ser construída. Conquistar o tão desejado aumento salarial pode ser um processo lento, mesmo nas empresas que possuem um plano de carreira. Independente dos seus objetivos profissionais, trabalhar em uma grande empresa, ter reconhecimento ou simplesmente a recompensa financeira pelo seu trabalho. 

Muito além de considerar todos os descontos referentes ao Imposto de Renda e ao INSS, é a segurança que o dinheiro sempre estará na sua conta bancária.  Contar com benefícios como 13º salário, férias, FGTS e outros como vale alimentação e plano de saúde. 

É comum atingir um nível onde tudo parece estar estagnado, não é mesmo? Tudo o que você precisa fazer é cumprir suas funções e responsabilidades. 


Transição para Empresário: 

A adaptação nesta fase de transição de funcionário para empresário exige. Seu almoço é você quem paga, combustível para deslocamento, aluguel, internet, luz, sistema de gestão, entre outros. Tudo isto deve estar previsto quando definir o seu preço

Pensar sobre o público que pretende atender, estudar a concorrência, qualificar fornecedores, escolher os equipamentos mais adequados. Buscar aperfeiçoar habilidades relacionadas a decisões. Quem fazia isto antes era seu chefe, a partir de agora será você. Avaliar bem os prós e contras. Se você pensa em abrir uma empresa, certamente deverá comparar os ganhos em relação a um salário registrado em carteira. Deve levar em consideração que podem ter momentos bons e outros ruins, em termos de faturamento. O ideal é formar reservas para suportar os momentos mais difíceis.

2) Empresário:


A experiência torna-se muito agradável quando você alcança resultados melhores do que os da época que era funcionário. Por representar sua própria marca. Por saber assumir riscos e superar os desafios. Buscar clientes e mantê-los satisfeitos.

Se for empresário descobrirá que as formas de remuneração podem ser atrativas em relação ao pacote de benefícios que você tinha quando era funcionário. Tome cuidado com os 4 sinais que indicam que você pode estar falindo sua empresa. (Veja nossas dicas para não correr esses riscos.)

Ressaltamos a importância do planejamento tributário, para avaliar qual o melhor opção. Seja Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. Estas análises são muito importantes independente da atividade, seja na indústria, comércio ou prestação de serviços. 

Busque ser para seus funcionários o que talvez seus chefes não tenham sido para você: um verdadeiro líder. Faça o maior esforço possível para reter talentos e mantê-los motivados. 

Você prefere ser empresário ou funcionário? Desenvolver produtos inovadores ou continuar com emprego com carteira assinada? Se optar por ser empresário, conte com um contador experiente sempre que precisar. Esta responsabilidade merece e deve estar em boas mãos. 

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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

4 sinais que você está falindo a sua empresa

4 sinais que você está falindo sua empresa é um artigo que não posso deixar de publicar. Isto me preocupa por dois principais motivos: o primeiro porque oportunidades de trabalho correm risco e segundo, porque os investimentos feitos pelos sócios podem não retornar. Não podemos assistir tudo isto de braços cruzados, não é mesmo? 

Vamos começar?


4 sinais que você está falindo a sua empresa

1) A falta de planejamento é inimiga número 1 das empresas que não conseguirão crescer. Sempre haverá um culpado. A crise, o concorrente, os impostos, e diversos outros fatores que fazem com que o dia a dia do empresário seja cada vez mais desafiador. Mas sua empresa tem feito a parte dela? Quando foi a última vez que revisou sua opção tributária? Ainda é a melhor opção? Como está seu planejamento financeiro?

2) Falta de controles internos. Você sabe se existem fraudes dentro da sua empresa? Se você tem controles internos, confere frequentemente, poderá ter certeza de que os riscos serão muito menores. Mas, se você não tem controles e enfrenta muita resistência em suas implantações, este é um forte indício da exposição da sua empresa a este risco.

3) Não observar onde estão as perdas significativas de dinheiro. Não apenas aquelas que você gasta o desnecessário, mas também as que você deixa de ganhar. É comum ocorrerem momentos de ociosidade, mas será que elas estão alcançando níveis altos demais? Você sabe quais são os principais motivos que resultam em retrabalho? Será que pode estar faltando treinamento para os funcionários? Por que o índice de produtos reprovados nos testes de qualidade está alto? Por que os clientes estão devolvendo demais seus produtos? Será que seus clientes estão cada vez mais exigentes ou podem existir falhas no processo operacional?

4) Perder tempo com atividades operacionais, não faz sua empresa crescer. Isto pode fazer você perder o tempo que poderia dedicar ao que é realmente importante para sua empresa. Será que você é um empresário que tem um perfil centralizador? Quanto tempo você gasta com atividades operacionais? Não se sente motivado para o lançamento de novos produtos? O problema pode ser este.

Se você se identificou com pelo menos um destes sinais, é preciso tomar uma atitude com urgência e estancar estes riscos imediatamente. Clique aqui para receber nossa sugestão: como eliminar estes riscos.

Se você gostou deste artigo, inscreva-se no nosso Blog para continuar nos acompanhando. Muito obrigado.


Um forte abraço e até a próxima!

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Homenagem ao dia dos contadores

Já comentei aqui no Blog tudo isso, mas para mim, é uma honra ser contador. Tomei a decisão de seguir esta carreira aos 15 anos, quando iniciei o curso técnico em contabilidade. De certa forma, um pouco inspirado no meu pai, não apenas por ele ter sido contador também, mas por ser um exemplo a seguir e por tudo que ele representa para mim. 

Hoje, tenho 33. Portanto, já são 18 anos de dedicação profissional e tenho muito orgulho da minha trajetória. Trabalhei nos mais renomados escritórios de auditoria e contabilidade de Curitiba e região metropolitana, incluindo também, empresas multinacionais. 

Tive o privilégio de me formar nas mais conceituadas instituições de ensino, orientado pelos melhores mestres e doutores. 



Parabéns! 22 de setembro, dia do contador.

Ser contador é para quem tem coragem, para quem assume compromissos e responsabilidades. Para quem tem determinação em superar desafios todos os dias. 

É estar constantemente atualizado porque a legislação muda muito. É preciso ser inteligente para interpretar corretamente as complexas normas vigentes em nosso país, evitando contingências.

É para quem sabe conviver com a pressão dos prazos curtos. Para quem tem raciocínio ágil, para não comprometer os resultados esperados e a qualidade do serviço prestado. É para quem é organizado e pontual. 

É suportar burocracias e ineficiências dos órgãos públicos, quando precisa constituir empresas.

É orientar adequadamente os clientes e ajudá-los a cuidar das finanças e do patrimônio das suas empresas. É produzir informações e análises para orientar suas decisões. Além de providenciar os registros contábeis e atender obrigações acessórias, assinar e preparar as Demonstrações financeiras e passar aos usuários, informações úteis para decisão.

É desenvolver e cumprir controles internos para prevenir riscos de autuações e multas quando há fiscalização. Não são poucas, Municipal, Estadual, Federal, Trabalhistas, Auditorias, etc... 

Achei oportuno este tema de hoje também para desmitificar o que foi divulgado nesta semana, de que nossa profissão corre o risco de estar extinta em 2025. Entendo que o intuito daquela publicação pode ter sido apenas de que a evolução tecnológica tende a simplificar algumas rotinas, mas jamais a importância da contabilidade para as empresas. Não acredito que para os profissionais que atuam com ética e respeito a classe profissional esta extinção possa ocorrer. 

Por todos estes motivos, que nossos princípios são a base da nossa trajetória. Somos verdadeiros heróis, não é mesmo? 

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Muito obrigado por acompanhar nosso Blog.

Até a próxima!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Balanced Scorecard

Olá, estou muito feliz em contar que temos grandes novidades no nosso Blog!  Você já conseguiu descobrir quais são elas?
Nosso artigo de hoje é sobre Balanced Scorecard, temos os seguintes objetivos: Entender o que é e para que serve, conhecer o enfoque sistêmico do Balanced Scorecard e quais são seus processos. 


O que é Balanced Scorecard e para que serve?

É um sistema de informação para gerenciamento da estratégia empresarial.

Serve para controlar as metas estratégicas, através de medidas de desempenho financeiras ou até mesmo não financeiras. Através de sua implementação, é possível unir a visão estratégica com as fases de execução e controle.

Enfoque sistêmico:

1) Financeiro, porque o objetivo da empresa que é a visão do lucro como medida da eficácia empresarial. Importante para remunerar adequadamente os sócios (acionistas).  Exemplos de Indicadores: Retorno sobre o investimento (Return On Investment - ROI), Valor Econômico Adicionado (Economic Value Added - EVA) e Lucratividade.

2) Consumidores (clientes), porque representa o componente de saída do processo sistêmico. Exemplos de indicadores: Participação no mercado, aquisição, retenção e satisfação.

3) Processos do negócio, porque é necessário monitorar os objetivos e metas. Exemplos: através da melhoria contínua (qualidade) e otimizar processos de fabricação.  

4) Aprendizado e crescimento, para investir continuamente em recursos humanos e desenvolver capacidades dos funcionários, porque o capital humano é um dos recursos mais importantes do sistema empresa.  Exemplos de indicadores: Satisfação, retenção e produtividade por funcionário.

Processos:

1) Tradução da visão, para os gestores formarem um consenso em torno da visão e estratégia, traduzindo essas diretrizes de forma compreensível em aspectos operacionais e expressá-las no processo integrado de objetivos e indicadores.

2) Comunicação e comprometimento, para os gestores repassarem suas estratégias para toda a empresa, ligando os objetivos empresariais aos departamentos.

3) Planejamento de negócios, para a empresa integrar os planos comerciais e financeiros transformados em indicadores.

4) Feedback e aprendizado, para os empregados e departamentos alcançarem as metas financeiras, através do aprendizado estratégico.
Finalmente, a construção de um mapa estratégico. Utilize os 4 enfoques mencionados (financeiro, consumidores, processos do negócio e aprendizado) e associe a uma forma de mensurar os resultados desejados (metas e objetivos) e quais as iniciativas necessárias.

Algumas das maiores empresas do mundo, um dia já foram pequenas. Para mantermos fiéis aos objetivos de transmitir uma mensagem inspiradora sobre Empreendedorismo, Gestão Empresarial e outros relacionados a minha formação acadêmica, gostaria de indicar a leitura do nosso artigo "Controladoria para Pequenas e Médias empresas. É possível?". Este é um dos nossos maiores desejos, tornar isto possível e ao alcance das pequenas. Lembre-se sempre: "O que pode ser medido, pode ser melhorado".

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Um forte abraço e até a próxima!

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Normas e Princípios de Contabilidade

Estamos as vésperas de mais um dia 22 de setembro, dia do contador. Se você ainda não leu nosso artigo sobre "O papel do contador e o que é contabilidade?", gostaria muito de aproveitar esta oportunidade para indicar esta matéria.

Hoje, nosso tema será: Normas e Princípios de Contabilidade. 




Se você já é um contador experiente, certamente sabe o que os Princípios de Contabilidade representam e a obrigatoriedade de cumpri-los. Mas se for estudante ou empresário, sabe que o conhecimento e o contato com a ciência contábil exige muita dedicação durante toda carreira. Não apenas pelo título de Bacharel em Ciências Contábeis, mas também pelo reconhecimento profissional. Nosso objetivo será aproximar os empresários e estudantes da compreensão destas normas e princípios seguidos pela contabilidade.

Com relação aos Princípios de Contabilidade, quais são?

O Princípio da Entidade é aquele que reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade. O Patrimônio da Empresa não se confunde com o dos seus sócios ou proprietários. 

O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio. 


O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. 

O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

O profissional contábil deverá seguir estes princípios conforme dispõe a Resolução 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

Cerca de dez anos atrás, ouvia muito falar em US GAAP - Generally Accepted Accounting Principles, que são os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos. Algumas multinacionais, em seus processos seletivos, procuravam profissionais que tivessem esta experiência, porque haviam diferenças entre os critérios e Divulgações Contábeis Brasileiros e Norte Americanos.

A partir da Lei 11.638/2007, houve convergência das Normas Internacionais, ou seja, houve uma padronização das Normas para IFRS - International Financial Reporting Standards. As normas contábeis precisaram estar preparadas para atender esta exigência. Foi formado um Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC´s,) com a participação de entidades-membro, com realização de diversas audiências e consultas públicas para discussão destas teorias contábeis.

Aos empresários, desejo que a participação e o acompanhamento das informações, ofereçam subsídios suficientes para que o profissional contábil exerça suas responsabilidades com excelência. 

Aos colegas estudantes, nossos princípios representam a base de toda nossa trajetória. Continuem dedicados ao aperfeiçoamento, seguindo as normas e os princípios, os quais as instituições de ensino os preparam. Sabemos que nossa jornada é desafiadora.

Espero ter alcançado o objetivo de aproximar os empresários e estudantes da compreensão destas normas e princípios seguidos pela contabilidade, de forma satisfatória. 

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Muito obrigado pela leitura e até a próxima semana!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Análises de viabilidade de projetos de investimento

Você já teve a oportunidade de ler nosso artigo anterior sobre criação de valor ao sócio (acionista)? Nosso artigo de hoje traz alguns conceitos e sugestões de cálculos para orientar as decisões dos seus projetos de investimentos. Vamos conhecer as técnicas de orçamento de capital? Entenda.



Por que devo analisar a viabilidade de projetos de investimentos?

Primeiro porque os estudos de viabilidade dos projetos de investimento (produtos) são fundamentais para continuar criando valor (maximizar o lucro). 

Depois, porque são técnicas sofisticadas para análise, as quais considero muito importantes para fundamentar decisões de investimento. 

Para que sejam alcançados os objetivos, vamos considerar por enquanto, a premissa de que devem ser analisados em um ambiente de certeza. Para projetar o fluxo de caixa, será necessário definir:

Qual o investimento inicial necessário? 
Estimar todos os custos, o retorno anual que poderá ser alcançado, quanto incide de impostos sobre o lucro, qual o prazo de análise em que será avaliado o retorno do projeto e qual a taxa mínima de atratividade para aceitar ou rejeitar a decisão de investimento.

Então, vamos começar?

1) Taxa Mínima de Atratividade é o custo de oportunidade, ou seja, é a taxa de retorno que será exigida para que seja aceito o projeto de investimento. Um bom exemplo, seria adotar uma taxa livre de risco como referência para produzir as análises. 

2) Valor Presente Líquido (VPL), é o resultado da subtração do valor presente dos fluxos de entrada de caixa do Investimento Inicial (II), descontadas a taxa igual à do custo de capital da empresa.
Decisão: Para o VPL maior que 0 (zero), recomenda-se aceitar o projeto. Caso contrário, rejeitá-lo.

3) Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de desconto que torna o VPL igual a 0 (zero).
Decisão: Se a TIR for maior que o custo de capital, recomenda-se aceitar o projeto e se for menor, rejeitá-lo. 

4) Período de Payback, serve para identificar o tempo necessário que deve retornar o investimento do projeto.
Decisão: Se o período de Payback é menor que o máximo aceitável, recomenda-se aceitar o projeto, caso contrário, rejeitá-lo.



Alguns empresários podem não se sentir familiarizados com estes conceitos devido a sua formação acadêmica não estar relacionada a área de finanças. Os cálculos podem ser realizados em fórmulas financeiras disponíveis em planilhas eletrônicas (Microsoft Excel). Se preferir utilizar uma calculadora científica, é recomendável a utilização da HP12C.

Nosso objetivo foi apresentar conceitos e sugestões de cálculos capazes de orientar as decisões dos seus projetos de investimentos. Considerando que a empresa representa um conjunto de projetos (produtos) que quase sempre possuem uma vida útil no mercado, chegará um momento que deverá ser substituído por outro que continue criando valor à empresa. 
Neste ciclo, os gestores continuarão sua missão de manter seus esforços para maximizar os resultados. Seus concorrentes também farão o mesmo e assim sobreviverão os produtos que comprovarem vantagem competitiva. 

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Muito obrigado por nos acompanhar, até a próxima!

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Criando valor aos sócios (acionistas)

Recentemente um de nossos assuntos, foi "Da formação de preço a criação de valor". Há enfoques distintos para criação de valor. No artigo que acabamos de mencionar, nos referíamos a criação de valor pela empresa através dos produtos e serviços. Gostaria de indicar também, este outro tema do nosso Blog: "Como a empresa pode remunerar o sócio?"

O nosso artigo de hoje será: "Criando valor aos sócios (acionistas)". Entenda.


Criando valor aos sócios (acionistas)

O processo de informação contábil tem papel fundamental para que as entidades gerem lucro aos seus acionistas. Ao iniciar a atividade, a empresa começa a vender. Se não gerar lucro, não estará criando valor, estará destruindo. Isto parece tão óbvio quanto afirmar que o objetivo da entidade é obter o lucro. Neste sentido, ressaltamos a importância da eficácia para a gestão. 

Mas, existem alguns conceitos (e muitos cálculos) que irão ajudá-los a entender o que significa criar valor aos acionistas. Então, vamos começar?

Custo de Oportunidade é o que você avalia quando deixa de investir na poupança, por exemplo, para investir na atividade empresarial. Por ter a certeza de que remuneração, prazo e risco serão mais atrativos em relação a esta ou outra opção de investimento. Portanto, quanto deixou de ganhar por não investir na empresa, é o custo de oportunidade neste nosso exemplo. Algumas empresas dedicam uma área de resultados específica para mensurar a rentabilidade dos acionistas.

Uma dúvida comum aos empresários é: quanto vale a minha empresa, o meu negócio? Há cálculos para apurar o valor da Empresa, como se fosse vendê-la para novos proprietários. Neste sentido, propomos um acompanhamento permanente. Não apenas quando há intenção de negociação da empresa. Com o objetivo de nortear sua missão e, para que saibam tempestivamente, se devem manter ou não o investimento.

Os principais métodos para apurar o valor da empresa são: valor contábil, valor de mercado, cotação da ação e o potencial de rentabilidade futura.

1) Para a contabilidade, o valor Contábil da empresa é representado pelo Patrimônio Líquido, com observância aos princípios de contabilidade.

2) Para o mercado, o valor pode ser maior ou menor que o contábil. Depende por exemplo, da continuação da atividade.

3) A Cotação da Ação, para empresas de capital aberto onde o valor da empresa depende da realidade econômica do país, do mercado e do desempenho da empresa.

4) O Potencial de Rentabilidade Futura, método mais adequado para avaliação de empresa pois através de técnicas específicas, serve para avaliar a geração de caixa e retorno do investimento.

Por estas razões, recomendo aos empresários que acompanhem as informações contábeis. Não vejam o profissional contábil apenas como responsável pela apuração dos impostos, cálculos relacionados a folha de pagamentos e obrigações acessórias. 
Assim como outras áreas do conhecimento humano como a Administração e Economia, a Contabilidade também pode orientar suas decisões e ajudá-lo no processo de criação de valor. 

Reforçando que o objetivo deste artigo é o acompanhamento permanente do processo de criação de valor para o sócio (acionista) independente da intenção de negociação. Para isto, há trabalhos especializados de Auditoria (Due Dilligence) e Avaliação de Empresas (Valuation).

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Muito obrigado por nos acompanhar. 
Até a próxima semana!



terça-feira, 6 de setembro de 2016

Controle orçamentário

Agradecemos por acompanhar nosso Blog! Recente escrevemos um artigo sobre "O que é controle interno?". Abordamos alguns conceitos iniciais necessários para entender uma das funções administrativas, que é o controle. 
Lembramos também, outro artigo relacionado ao nosso assunto de hoje que foi: "Controladoria para pequenas e médias empresas. É possível?" 
Nosso tema de hoje, terá ênfase no controle orçamentário. Se você ainda não leu nossos artigos anteriores, gostaria de aproveitar esta oportunidade para indicá-los. 




O que é controle orçamentário?

Etapa posterior ao plano orçamentário, é através do controle orçamentário que a controladoria busca entender as razões das variações, que podem ser decorrentes de dois elementos basicamente: preço real diferente do orçado ou quantidade real diferente da orçada. 

Objetivo do controle orçamentário é identificar e analisar as variações ocorridas, corrigir erros e se necessário, ajustar o plano orçamentário.

As responsabilidades são dos gestores de cada área, mas o controle orçamentário é um recurso necessário para propor as ações corretivas, tanto para os gestores como para a empresa. 

Neste sentido, destaca-se a importância da atuação do Controller. Para que seja possível produzir boas análises, deve deixar claro como será a política de relacionamento. 
Primeiro oferecer apoio técnico aos gestores de áreas cuja experiência pode não estar relacionada a área de finanças. 
Em segundo lugar, obter em troca, qualidade nas informações. 
Deve evitar ao máximo atuar de forma punitiva, pois assim enfraquecerá sua atuação. Até mesmo porque, para que este controle seja efetivo, dependerá e muito da qualidade das informações obtidas nos ambientes interno e externo.  




Seus relatórios, por tipo de despesa, receita e centros de custos, deverão avaliar:

1) Valores orçados para o mês corrente, os valores contabilizados e a variação entre o orçado e o realizado;
2) Valores orçados acumulados até o mês corrente, os valores contabilizados e a variação entre o orçado e o realizado;
3) Demais informações, como por exemplo: a variação percentual do mês, variação percentual acumulada até o mês, total do orçamento do ano (budget) e a soma dos dados reais até o mês mais o restante do ano (forecast).

Este modelo comparativo, também se aplica as demais peças orçamentárias, bem como os demonstrativos contábeis projetados. 

Para que seja útil, é importante que sejam concentrados os esforços nas variações relevantes. Devido a relação custo/benefício da informação contábil e o tempo necessário para análise.



Qual resultado que o controle orçamentário proporciona é mais importante
O desenvolvimento da cultura de acompanhar o que foi planejado e orientar previamente as decisões? Nem sempre as metas estão no rumo do plano. 
Seria então a revisão do plano para poder alcançar as metas? Pode ser, quando necessário. 
Sem dúvida, um dos principais benefícios que o controle orçamentário proporciona é promover a interação entre os membros da administração. Fazer que o capital humano trabalhe com sinergia em benefício da entidade e alcançar juntos os melhores resultados.

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Desejo a vocês um bom feriado, até breve!



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

As Demonstrações Financeiras

Para que o leitor tenha um perfeito entendimento sobre nosso tema de hoje, que será sobre "As Demonstrações Financeiras", existem algumas obrigatoriedades que dependem da forma que foram constituídas: se "Sociedade Anônima" ou "Responsabilidade Limitada". 
Entenda como deve ser a estrutura completa das Demonstrações Financeiras e para que servem.




Para que servem as demonstrações financeiras?

Servem para atender a necessidade de informação dos usuários, sejam eles internos ou externos. Refletem a real situação patrimonial e financeira da entidade em um determinado momento, de acordo com os Princípios de Contabilidade. 


São elaboradas no final de cada exercício social, trazem informações do exercício atual e do exercício anterior, permitindo assim sua comparabilidade.

Imagine o gerente financeiro da sua empresa negociando um empréstimo com o gerente do banco. Quais informações normalmente seriam solicitadas para que ficasse ciente da real situação patrimonial e financeira da entidade? As Demonstrações Financeiras, assinadas pelos administradores (sócios) e contabilistas legalmente habilitados. 


Alguns conceitos sobre a estrutura completa da Demonstrações Financeiras:

1) O Balanço Patrimonial é a principal demonstração contábil, representa o conjunto de bens, direitos, obrigações e o Patrimônio Líquido. Apresentam-se no lado esquerdo o Ativo (bens e direitos). No lado direto, o Passivo (obrigações) e o Patrimônio Líquido.

2) A Demonstração do Resultado do Exercício. Nesta demonstração são representadas as receitas, custos e despesas incorridas, por competência. São encerradas no final do exercício social e seu resultado (lucro ou prejuízo) transferido para conta específica no Patrimônio Líquido, no Balanço Patrimonial.

3) A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, serve para indicar:
O saldo de lucros ou prejuízos no início do período; 
As reversões de reservas e o lucro do exercício;
As transferências para reservas, dividendos, a parcela incorporada ao capital e o saldo no fim do período. 
Poderá ser incluída na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

4) A Demonstração do Fluxo de Caixa. Indica as alterações ocorridas durante o exercício no saldo em caixa ou equivalentes de caixa. Apresenta-se em dois métodos: direto ou indireto.
Deverá apresentar os fluxos de operações, financiamentos e investimentos.
Dispensada para Sociedades Anônimas de capital fechado, cujo Patrimônio Líquido seja inferior a 2 milhões de Reais.

5) Se companhia de capital aberto, deverá elaborar a Demonstração do Valor Adicionado, ao invés da Demonstração do Fluxo de Caixa. Serve para indicar a riqueza gerada pela companhia e sua distribuição para empregados, financiadores, acionistas, governo e também a parcela não distribuída.

6) As Notas Explicativas servem para:
Apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações; 
Divulgar informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil;
Fornecer informações adicionais necessárias para uma apresentação adequada. 

Há necessidade de publicação e contratação de auditoria independente por profissional registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para as Sociedades Anônimas e "Sociedades de Grande Porte". Conforme dispõe o artigo 3° da Lei 11.638/07, são aquelas que auferiram no exercício social anterior, receita bruta anual superior a Trezentos Milhões de Reais ou ativo total superior a Duzentos e quarenta milhões de Reais.

Agora que você já conhece a estrutura completa das Demonstrações Financeiras e para que servem, entende a importância de acompanhá-las. Utilize seus seus controles internos, para evitar distorções relevantes e interpretações equivocadas sobre a situação patrimonial e financeira da entidade, transmitindo assim credibilidade e responsabilidade aos usuários destas informações.

Se você gostou de ler este artigo, por favor indique aos seus amigos. Apreciaria muito.

Um forte abraço e até a próxima semana!