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sábado, 6 de outubro de 2018

Competências mais valorizadas no mercado de trabalho



Atualmente, temas como a Indústria 4.0, Big data e RH Estratégico estão cada vez mais em evidência. Torna-se um desafio assimilar todas estas mudanças que estão afetando o mercado de trabalho, avaliar seus impactos, as novas exigências e competências requeridas para os profissionais de diversas áreas.

Por que as relações de trabalho não são mais duradouras? Por que algumas pessoas são promovidas e outras nãoPor que algumas pessoas alcançam o sucesso e outras não? Será que falta as empresas oferecerem mais oportunidades de crescimento ou falta vontade aos funcionários?  
Deixe sua opinião nos comentários!

Pensando nisto, decidimos escrever um artigo sobre as competências mais valorizadas atualmente no mercado de trabalho para ajudá-lo a se destacar em sua carreira. Pretendemos alcançar os seguintes objetivos:

1) Empregabilidade (definição e principais mudanças nos últimos anos).
2) Indústria 4.0 (conceitos e reflexos para o mercado de trabalho).
3) Big Data (entender como é utilizada para orientar decisões).
4) RH estratégico (qual a importância e seu papel nas organizações modernas).
5) Competências (tudo o que você precisa saber para se destacar no mercado de trabalho).



1) Empregabilidade

Antes de pensar em tudo isto, precisamos conceituar e contextualizar empregabilidade, para entender como mudou nos últimos anos. Vamos lá:
Segundo MINARELLI, empregabilidade "é a condição de ser contratável para qualquer modelo de negócio e qualquer modelo de trabalho, enfrentando as transições que vamos ter com cada vez mais frequência na vida profissional". 1
Tudo começa com a escolha da área de atuação, o primeiro pilar da empregabilidade, conhecido como adequação vocacional. Saber se tem realmente o dom para exercer bem seu trabalho. Isto requer uma visão de longo prazo.

Antigamente, a formação acadêmica era uma forma de garantir empregabilidade. Após muitos anos de dedicação, com o diploma, o reconhecimento é realidade. Mas e agora? Será que continua assim?

De certa forma, talvez pareça um pouco estranho afirmar isto. Pois é, embora ainda seja essencial, posso dizer que para ter empregabilidade não é mais suficiente ter "apenas o diploma". 
"Para Jeff Weiner, CEO do Linked In: Habilidades, não diplomas definem hoje os melhores talentos". 2
(ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE, 2017)

A oferta de cursos de graduação e pós graduação vinte anos atrás, quando comecei minha carreira, era muito menor em relação a hoje. Outro fator, é que vivemos a era do compartilhamento, onde o acesso a informação é muito maior.

Novas exigências surgem, bem como novas necessidades. É necessário estar constantemente atento e preparado para estes momentos. Para contextualizar melhor, dividimos em alguns tópicos os elementos fundamentais para entender  porque o foco deve se concentrar nas competências e um pouco menos em relação as habilidades técnicas.

2) Indústria 4.0

Um pouco antes de tratarmos sobre as competências, vamos comentar sobre o que está por vir e sobre o processo de transformação do mundo corporativo.

O avanço da tecnologia é inevitável. Com a globalização, as empresas buscam por competitividade, produtividade, eficiência e eficácia para assegurar maior lucratividade, rentabilidade, continuidade e longevidade dos seus negócios. 


"A Indústria 4.0 vem para dar escala em customizações." 3 
(Douglas Vieira)
Este processo está conduzindo os profissionais a uma reflexão sobre seus planos de carreira. Porque postos de trabalho estão sendo afetados, reduzidos, automatizados e até mesmo eliminados. E novas profissões muito interessantes estão surgindo.  A grande questão é, como se tornar mão de obra qualificada e ter empregabilidade, considerando que:

A indústria 4.0, que também conhecida como a quarta revolução industrial, é resultado de diversas tecnologias. Como Cloud Computing, IoT (Internet of Things), impressoras 3D, sensores inteligentes, interface avançada entre homem e máquina, big data, entre outras. Neste cenário altamente tecnológico, agirá de forma autônoma.

Ou seja, é por isso que fazer atividades repetitivas e operacionais, está perdendo espaço para automações no mercado de trabalho.

3) Big Data

"Big Data é o termo que descreve o grande volume de dados - tanto estruturados, quanto não estruturados - que sobrecarregam as empresas diariamente." 4
(THOMAS H. DAVENPORT) 
Entendendo Big Data como uma parte da Indústria 4.0, onde há um grande volume de informações, variedade, com elevada velocidade de processamento que levam a escolha das melhores decisões e ações de diversas áreas estratégicas de negócios.

Citamos três exemplos de como Big Data pode ser uma ferramenta útil de apoio em várias áreas da empresa, inclusive para gestão de pessoas. Neste caso, chamamos de People Analytics, para o conjunto de dados e métricas que incluem comportamentos, competências e produtividade, com o objetivo de avaliar estes dados para orientar decisões com relação aos dados produzidos dentro da empresa. 
  
No ambiente de recrutamento e seleção, associando a testes e gestão de competências, é possível buscar dentro de um universo com milhares de profissionais à disposição no mercado, quais deles possuem perfil com maior aderência com relação as competências requeridas pela organização. 

Outra aplicação deste conceito é para traçar estratégias de retenção de talentos, produzindo análises extraídas do mercado para comparar se a atual política de cargos e salários e gestão de benefícios é atrativa para manter os colaboradores engajados e motivados.

4) RH Estratégico
"Não faz sentido contratar pessoas inteligentes para dizer o que elas têm que fazer. Pessoas inteligentes são contratadas para que elas nos digam o que fazer." 
(STEVE JOBS)
Se a tecnologia está contribuindo para que as empresas se tornem cada vez mais competitivas e todos os dados coletados são utilizados para produzir análises capazes de indicar tendências e como otimizar recursos para alcançar objetivos, então é necessário entender a importância e o papel do RH estratégico nas organizações modernas.

Como alinhar as expectativas e os valores das pessoas às estratégias das empresas? É entender que as empresas dependem de pessoas para alcançar metas e que as pessoas dependem das empresas para alcançar seus objetivos pessoais e profissionais. Neste processo há sinergia e todos buscam um objetivo comum.

Estratégias como recrutamento baseado em competências ao invés do recrutamento baseado em cargos. É saber atrair talentos ao invés de apenas preencher uma vaga ou um cargo para "apenas cumprir tarefas".

É através da visão sistêmica da organização, que o RH estratégico atua. Propondo um ponto de encontro entre a gestão estratégica de pessoas e o planejamento estratégico da organização. Saber que existem competências organizacionais, funcionais, gerenciais e individuais.

E o papel da consultoria em gestão de pessoas com enfoque de RH estratégico, é orientar a organização e fazê-la perceber que os níveis de atuação de gestão de pessoas evoluem do tradicional nível operacional, tático e estratégico, para um estágio mais avançado, onde encontra-se o parceiro de negócio.

5) Competências


"Competências individuais são as competências que cada pessoa deve contribuir e possuir para atuar na organização ou em suas unidades." 5
(IDALBERTO CHIAVENATO, 2008 p. 143) 
Destacamos a seguir, as principais competências individuais mais valorizadas atualmente pelo mercado de trabalho. 

A primeira, desenvolver o senso de cooperação, para ajudar e ser ajudado. Ter certeza que há aderência entre seus valores e os da empresa. Se seus diferenciais podem realmente contribuir coletivamente. Evitar aceitar uma oferta de trabalho se não tiver a convicção de que é a melhor opção, "apenas para ter um emprego". Preocupar-se em deixar um legado e agregar valor para a organização, além de ter um propósito de carreira. 

Saber administrar conflitos, entendendo e valorizando a importância do trabalho em equipe. Antigamente era necessário saber se impor com superiores e subordinados. Hoje não é mais. A empatia, que é a capacidade de colocar-se no lugar dos outros, é uma competência racional para evitar a degeneração do ambiente de trabalho e o clima. Ainda assim, se identificar um momento que possa resultar em atritos, o primeiro passo é pensar e ter foco na solução e não no problema. Ter inteligência emocional, que é a adequada gestão das emoções.

Liderança, significa desenvolver a capacidade de persuasão através da argumentação. Mostrar o caminho para convencer, inspirar e motivar pessoas pelo exemplo. Isto é bem diferente de mandar em função do cargo que ocupa, que é o papel do gestor. Para isto, uma dica é refletir sempre: que tipo de líder nós gostaríamos de ser e que tipo de líder nós gostaríamos de ter. 

Comunicação eficaz é aquela em que um emissor utiliza um meio de transmitir uma mensagem verbal ou não (canal de comunicação) para que o receptor entenda e indique através do feedback, que foi entendida. Ou seja, livre de "ruídos" que não permitem que a mensagem seja assimilada. A facilidade em expressar opiniões de forma clara.

Senso de urgência é uma competência fundamental para equipes enxutas. Ser um profissional capaz de realizar multitarefas, com qualidade, rapidez e  que saiba priorizar tarefas e administrar o tempo, contribui para ser visto com bons olhos por toda a equipe, superiores e mercado de trabalho. É agir com assertividade, ou seja, fazer certo na primeira vez. Ir direto ao ponto mais importante. Já a procrastinação, é a falta de foco. Deixar para fazer amanhã aquilo que deve ser feito hoje e consequentemente, ter baixa produtividade.

Iniciativa e pró-atividade, é não permitir acomodação, não aceitar a zona de conforto. Antecipar-se para criar soluções antes que outros peçam para resolver um problema. Ou pior, ficar esperando até que os outros resolvam.

Ter senso de dono. Porque é inaceitável pensar que existem apenas direitos. Existem muitas obrigações e principalmente comprometimento com resultados. É agir de forma a otimizar recursos escassos, evitar desperdícios, ter objetividade, adequado poder de síntese para facilitar a comunicação e orientar decisões. Não aceitar ficar no básico porque é o que a função limita. Tem que ir além, buscar o próximo nível e o próximo passo, ter vontade de crescer profissionalmente, corresponder e facilitar o trabalho do dono para que a empresa prospere.

Saber utilizar a tecnologia a favor. Saber como encontrar soluções simples para situações complexas. Ter perfil inovador, para saber encontrar oportunidades. Ter facilidade de adaptação a mudanças para desafiar a rotina e a zona de conforto.

Saber assumir riscos e responsabilidades. Demonstrar resiliência, que é a capacidade de superar medos, traumas, pânicos e seguir em frente. Ter vontade de aprender, ter humildade e evoluir com os próprios erros. Entender como um processo natural para ganhar experiência, evitando que ocorram reincidências. Saber pesquisar e se for o caso, perguntar. 

Capacidade de entregar resultados cada vez melhores. Acompanhar através de indicadores pessoais alinhados aos organizacionais, para medir, definir e cumprir metas de curto e longo prazo. Através do autoconhecimento, busca incansável da sua melhor versão.




Conclusões:

Talvez as relações de trabalho não sejam mais duradouras como antigamente, porque a capacidade de atender a complexas necessidades em alta performance, não seja mais a mesma com a geração ativa no mercado de trabalho atual. 

Se por um lado há uma expectativa e crescimento profissional rápido, melhor remuneração e benefícios em comparação com as outras empresas, uma das últimas formas de manter pessoas engajadas é zelando pela qualidade de vida no trabalho. E o RH tem papel estratégico em entender estas necessidades.

Pressionadas pela concorrência em escala global, a elevada carga tributária praticada no país e o elevado custo de mão de obra decorrente de encargos, as empresas não conseguem investir em expansão do quadro de colaboradores e necessitam muito do apoio de estrutura enxuta. Para que isto seja possível, a tecnologia é uma forma de viabilizar eficiência, produtividade, competitividade, rentabilidade e lucratividade.

É neste cenário, que acompanhar e medir o desempenho associa-se a tecnologia. Para assegurar a continuidade das operações, é através da coleta de informações neste universo gigantesco de dados, com o objetivo de orientar as melhores decisões.  

Para o profissional manter sua empregabilidade, precisa saber que o diploma tem um peso importante, mas que suas características comportamentais e seus valores devem agregar e estarem alinhados com a empresa. Sua produtividade será medida pelo People Analytics. 

Em um ambiente em que existe um grande volume de dados, que as referências externas podem ser comparadas a qualquer momento, tanto pelas empresas quanto pelos colaboradores. As grandes empresas buscam gestão por competências. 

Somos líderes ou gestores para nossos subordinados, conforme apresentamos nossa escolhas. Facilitando suas rotinas de trabalho e acreditando no potencial deles. Mostrando o caminho, ao invés de "apenas dar ordens". Mantendo sua motivação. Isto tem total relação com o sucesso das pessoas. 

Desejamos a você muito sucesso e realização pessoal e profissional. Esperamos que este artigo possa contribuir de alguma forma para sua carreira. Ficarei muito feliz se souber que isto tudo ajudou a você.

E se puder fazer algo a mais, clique aqui para participar do Grupo do WhatsApp de divulgação de oportunidades profissionais na área contábil, fiscal, RH, financeira, auditoria e controladoria em Curitiba/PR. Para empresários e profissionais. 

REFERÊNCIAS:

1 MINARELLI, José Augusto. A empregabilidade é composta por um conjunto de seis fatores que sustentam a nossa capacidade de prestar serviços. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/a-empregabilidade-e-composta-por-um-conjunto-de-seis-fatores-que-sustentam-a-nossa-capacidade-de-prestar-servicos/111370/> Acesso em 27 de setembro de 2018, às 16:40 h.

2 ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE. Habilidades, não diplomas, definem hoje os melhores talentos, diz CEO do Linked In. Disponível em: < http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2017/12/habilidades-nao-diplomas-definem-hoje-os-melhores-talentos-diz-ceo-do-linkedin.html > Acesso em 30/09/2018, às 22:50 h.

3 VIEIRA, Douglas. Afinal, o que é a indústria 4.0. Disponível em: < https://www.enacom.com.br/blog-post.html?slug=afinal-o-que-e-a-industria-4-0&gclid=Cj0KCQjw_7HdBRDPARIsAN_ltcK8EKu25ixXSdJG4TmtXekGbmv9UuS-jYS_FG6bXPNJ4cWBth2zdEMaAl1xEALw_wcB > Acesso em 30/09/2018, às 23:07 h.

4 DAVENPORT, Thomas H. O que é Big Data Disponível em: < https://www.sas.com/pt_br/insights/big-data/what-is-big-data.html > Acesso em 05/10/2018, às 20 h.

5 CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Grupo dos empreendedores 😃

grupo dos empreendedores 😃é um evento com diversas atrações, onde reúnem-se profissionais de diversas especialidades, empreendedores e consumidores. 


Como ter um bom aproveitamento:

Você sabia que é possível reduzir os custos de divulgação da sua empresa (seja na mídia impressa quanto na digital), investir em capacitação e ainda apreciar seus pratos favoritos?

No grupo dos empreendedores são propostos diversos temas de interesse de empresários, estudantes e profissionais.

Para alcançar os melhores resultados, recomendamos que convide todos seus amigos para participar. Leve também seus cartões de visita, flyers, banners, amostras, entre outros materiais promocionais. 

Converse com os participantes. Conheça suas empresas, crie um relacionamento. Demonstre interesse em conhecer a história de quem você está interagindo, antes de "forçar uma venda".

Zelamos por um ambiente acolhedor, sem desrespeitar a privacidade dos outros. Compartilhar nossas experiências pode ajudar muito a quem precisa.

Principais benefícios:

Somos os idealizadores deste evento, porque nos preocupamos em:

1) Apoiar os micro e pequenos empresários a expandir seus negócios, indicações de produtos e serviços, ampliando sua rede de contatos (networking);

2) Divulgar nossas empresas em meio digital e/ou impresso, reduzindo por exemplo, os custos de distribuição. 

3) Organizar cursos e palestras. Levar informações relevantes para que empresários possam administrar melhor suas empresas;

4) Apreciar seus pratos favoritos em um jantar ou happy hour;

5) Realizar eventos corporativos como estratégia de marketing;

6) Desenvolver o senso de colaboração. Apoiar e ser apoiado.

7) Identificar novas oportunidades de negócio;

8) Estimular parcerias de negócio;

9) Organizar ideias para colocar em prática;

10) Atingir objetivos coletivos;

11) Investir em capacitação e motivar pessoas.

12) Ajudar as pessoas a encontrar oportunidades de trabalho e oferecer dicas de elaboração de currículo; 

13) Troca de ideias sobre empreendedorismo;

14) A W3 Partners oferece para os participantes, 3 horários de consultoria gratuita (online), uma vez por mês. A duração é de 30 minutos para coleta de informações e 30 minutos para apresentação do relatório. Tudo para começar sua empresa do jeito certo.

Para participar do grupo dos empreendedores 😃, clique aqui


domingo, 19 de agosto de 2018

Plano de marketing

Plano de marketing: como prepará-lo e alcançar os melhores resultados da sua empresa? Como conduzir seu negócio, da situação atual para a desejada

O desafio das empresas modernas é adequar o tempo disponível a ações estratégicas de marketing que sejam cada vez mais efetivas e assertivas, proporcionando retorno sobre o investimento e menores custos.

Pensando nisto, preparamos este conteúdo de grande importância. Nele você encontrará tudo o que você precisa saber para ser um empresário bem-sucedido.



Marketing, também é conhecido como "a arte de conquistar e manter clientes". É a área da empresa que é responsável pelo estudo das tendências de mercado e consumo. Desenvolver um plano de marketing requer um acompanhamento contínuo: Será que existe mesmo um mercado para meus produtos ou serviços?

Você vai precisar fazer mesmo a famosa "análise de mercado", porque precisa saber qual é o tamanho e se viabiliza seu negócio nestas condições.

Para superar esta primeira situação, deve-se pensar em primeiro lugar: qual será o seu diferencial? Conhecer os principais concorrentes, fornecedores e clientes. Fazer uma avaliação bem criteriosa e detalhada de cada um deles.

Após esta etapa, para os passos seguintes será necessário definir os 4 p's: preço, praça, produto e promoção. O seu público-alvo está realmente disposto a pagar o preço dos seus produtos ou serviçosEste planejamento deve ser bem claro e formalizado.

Agora, precisamos definir a forma de controle que conduzirá o planejamento as metas e objetivos. Como estruturar o atendimento ao cliente, ter uma equipe de sucesso do cliente, como entregar tudo o que foi prometido, acompanhar como está o processo produtivo, qualidade, verificar se os prazos são suficientes, gerenciar um banco de dados, como transformar contatos em vendas, quais são as tarefas e responsabilidades dos funcionários, estudar o lançamento de novos produtos. Enfim, saber avaliar adequadamente se cada item acima, está satisfatório, insatisfatório ou "apenas de acordo com o desejado"? O que deve ser feito para melhorar?

Para encontrar o cliente devem considerar aspectos geográficos, demográficos e psicográficos. Isto exige acompanhamento de tendências, padrões de consumo, tecnologia, tamanho do mercado, entre outros fatores. Tudo o que influencia suas decisões de compra. Cada fator, cada detalhe, suas relações e consequências.

Desta forma, estará criando uma identidade comercial. Escolhendo um bom nome, uma logo identificada com seu público e que transmita adequadamente a imagem do seu negócio. O mais importante é o posicionamento da sua marca. 

É neste contexto de posicionamento, que deve-se adotar e escolher uma estratégia: o melhor preço, o melhor serviço, a maior variedade, etc. Tudo isto na visão do consumidor. Lembre-se, o que vale é a percepção deles.

Agora que chegamos até aqui, podemos pensar em como promover o seu negócio e como a sua propaganda será útil. 

Algumas dicas para seus títulos chamarem a atenção, oferecendo um benefício poderoso. Veja como seus concorrentes estão anunciando. Use e abuse do benchmarking.

Escolha muito bem o canal de comunicação. Os resultados obtidos antigamente em anúncios de jornal, rádio, televisão, outdoors, faixas e banners, panfletos, carro de som, mala direta, ligações (telemarketing) podem não estar alinhados com o seu público. Estes são alguns exemplos do outbound marketing. Mas isto não significa que não sejam mais utilizados e não gerem resultados.

Com o tempo, algumas estratégias promocionais ganharam força com o inbound marketing, que é a geração de conteúdos relevantes para gerar relacionamento e atração de novos clientes através de campanhas impulsionadas no facebook, twitter, instagram, linkedin, mailing (e-mail marketing), vídeos patrocinados no YouTube, Blogs, WhatsApp, Facebook Messenger e o chatbot, algumas transmissões ao vivo no Facebook (lives), investimentos no Google Adwords para aumentar a visibilidade do seu site. Seriam algumas soluções que devem estar presentes no seu plano de marketing nas suas estratégias promocionais.    
Conclusões:

Para ser um empresário bem sucedido, a motivação, a visão empresarial, energia e disposição, coragem, entre outras qualidades, são indispensáveis. Criar suas metas e buscar de forma persistente seus objetivos também. 

Cortar investimentos da área de Marketing, pode trazer péssimas consequências. Isto pode desviá-lo do rumo do sucesso, que você merece tanto. Esperamos que as técnicas apresentadas possam ajudá-lo a conduzir seus negócios da situação atual para a desejada.

Temos um programa de trabalho específico para contribuir  encontrar o tempo ideal para o marketing. Descubra como a empresa moderna pode encantar seus clientes de forma assertiva e eficaz. Entre em contato conosco. Porque somos especialistas em planejamento e gestão de negócios.


Quer saber mais... Clique aqui para acessar nossa Revista eletrônica da Flipboard para acompanhar as principais notícias relacionadas ao Marketing.

E se quiser ir além, clique aqui para participar do nosso grupo de Empreendedores no WhatsApp. Para trocarmos experiências enriquecedoras, ampliarmos nossa rede de contatos e divulgarmos nossas empresas.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Como melhorar os resultados da minha equipe?

Como melhorar os resultados da minha equipe, é uma série de dicas em artigos voltados para melhorar a gestão do tempo da sua equipe. Com exemplos práticos de problema, consequências e opções de solução. 



Muitas vezes, desenvolver um sentido de onde estamos para onde gostaríamos de chegar, não é uma tarefa tão simples quanto parece. 

Pensando nisto, produzimos este artigo. Para ajudá-lo a conquistar um pouquinho a mais de sucesso todos os dias. 

Recomendamos esta leitura, porque precisa começar ainda hoje a montar seus comparativos para identificar a situação atual e a desejada. Afinal, "tempo é dinheiro!"

1) Gestão do tempo

Problema: 

As equipes estão cada vez menores. Em muitos casos, o volume de trabalho até aumentou. O que desperta o interesse em todas as empresas é: como aumentar a produtividade? 

Com que frequência são revisados nossos procedimentos internos, com o objetivo de identificar retrabalhos? Nada mudou durante todo este período? É possível eliminar e/ou corrigir estes erros que estão consumindo tempo? Quais mudanças devemos propor? Como podemos relacioná-las e depois, priorizá-las?

Líder, delegar é fundamental. Mas ter certeza que há clareza na comunicação entre o receptor e o emissor, faz toda a diferença. 

Imagine as consequências de refazer uma determinada tarefa devido a um problema de comunicação. 

Consequências:

Retrabalho, perda de tempo, erros, produtos sem qualidade, devoluções, reclamações dos clientes, prejuízo...

Solução:

Se for possível, utilize a tecnologia como aliada. Avaliando o fluxo de trabalho, sempre questione e avalie se existe uma forma mais fácil, rápida e segura de concluir uma tarefa.

Um exemplo: Alguns anos atrás, coordenava uma equipe de consultoria tributária, que demandava cinco especialistas durante uma semana inteira para concluirmos um trabalho. Hoje, este mesmo trabalho, pode ser feito em um nível de exatidão muito melhor, com apenas uma pessoa e em apenas uma hora.

Avaliar quais rotinas da sua empresa podem ser automatizadas, com o mesmo nível de qualidade.

2) Gestão de treinamentos:

Problema: 

Já observou alguma vez, enquanto aguarda na fila do caixa para pagar algo, o funcionário perguntando ao colega como faz para emitir sua nota fiscal no sistema? Sabe quanto isto custa, né? O salário de quem ensina, mais o de quem está aprendendo!Já parou para pensar com que frequência isto ocorre? E se o cliente nunca mais voltar, devido ao atendimento? É possível mensurar isto? 

Consequência: 

A falta de investimento em treinamentos pode resultar até na perda de clientes devido a falta de qualidade no atendimento, ou seja: prejuízo novamente!

Solução: 

Imagine  se fosse possível nivelar o conhecimento através de treinamentos internos. Separar quatro horas por mês ou alguns minutos por dia para esta finalidade. Como se fosse um ensaio mesmo. Já pensou quanto esta iniciativa pode contribuir para evitar este problema

Outro caso: Supondo que seu vendedor não esteja oferecendo adequadamente seus produtos ao cliente. 
Como você identificaria esta situação? Perguntando ao vendedor como ele ofereceria este produto ao cliente que acabou de entrar na loja. 

Neste momento, recomendo que tenha sutileza para evitar que seja interpretado de forma ofensiva. Então, ele irá mostrar.

Quando terminar, será sua vez de falar. "Olha, fulano, não seria melhor se nós fizéssemos desta forma"? 

Então, demonstre como prefere que seja feito. Mas com a firmeza necessária para provocar uma mudança de comportamento. 



3) Processos:

Problema:

Novos colaboradores normalmente têm uma visão muito limitada dos processos e fluxo de informações. Pode ser difícil para se adaptarem, devido ao porte da empresa ou a quantidade elevada de funcionários.

Não conhecer os responsáveis, quais caminhos que a informação deve seguir, quais os resultados finais esperados, a quem a informação será útil, a importância das suas atribuições e como influencia a atividades dos demais, tornará sua adaptação mais difícil.

Exemplo: 
Imagine como pode parecer complexo identificar no processo industrial, se ocorre perda de tempo decorrentes de uma distribuição inadequada do layout ou até mesmo pela inobservância da sequência ideal do processo produtivo. 

Isto deve ser cuidadosamente pensado, desde o recebimento e armazenagem da matéria prima, que precisam ficar alocadas próximas ao local onde ocorrerá  a industrialização até a organização dos produtos acabados, com o objetivo de facilitar a expedição e distribuição ou transporte.

Consequência:

A falta de informação destes processos pode resultar em erros, problemas de comunicação, perda de tempo, retrabalhos, perda de competitividade no mercado decorrente de ineficiência operacional, mal aproveitamento da capacidade produtiva, limitação da produção, falta de organização do estoque, ou seja: prejuízo!

Solução:

Formalizar o fluxo de informações e disponibilizá-lo aos novos colaboradores.  Assim, poderá consultar no manual de procedimentos, de forma organizada, clara, fácil e rápida, com o objetivo de proporcionar uma visão sistêmica da organização.

Neste manual devem constar os principais resultados esperados, como executar tarefas, quem são os responsáveis relacionados, quais funções exercem e qual departamento eles pertencem. O que achou do nosso tema de hoje? Gostaría de descobrir como podemos ir além e alcançar os melhores resultados? Ótimo! É só clicar aqui para agendar uma consultoria gratuita online. 


Quando? Última segunda feira de cada mês. A próxima será dia 30 de julho de 2018, nas seguintes opções de horário: 



das 14 h. às 14:30

das 15 h. às 15:30

ou das 16 h. às 16:30

Leia também a continuação deste artigo, que será publicado em breve.


domingo, 6 de maio de 2018

Boas práticas de gestão empresarial

Boas práticas de gestão empresarial: um guia completo sobre empreendedorismo, finanças, gestão de pessoas, tributos, contabilidade e auditoria.

É muito comum durante a nossa jornada empreendedora, enfrentarmos diversos desafios. Surgem dificuldades e sempre descobrimos como superá-las. 

Esta experiência nos faz ficarmos ainda mais fortes para seguirmos em frente e alcançarmos nossos objetivos. E a recompensa de todo este esforço torna-se cada vez maior se as decisões corretas forem tomadas no tempo certo. 

Mas qual seria a fórmula mágicaComo melhorar o desempenho da minha empresa? Como trilhar o caminho do sucesso e manter no rumo? É possível para uma micro e pequena empresa chegar ao topo se adotar boas práticas de gestão?

Neste caso, tenho uma notícia ruim e uma boa!
A ruim: infelizmente nem tudo é tão simples assim. 
A boa: estamos dispostos a fazer tudo que for necessário para ajudá-lo. 

Pensando nisto, produzimos este material para você. Gravamos também uma série de vídeos sobre boas práticas de gestão empresarial. 

Você vai descobrir como ir além e por que vale a pena ler até o final. A partir de agora depende de você querer transformar seus resultados em algo incrível. Combinado?




1) Empreendedorismo:

Empreender significa saber correr riscos. Começar algo novo. 
Empreendedorismo “é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades”. 1

Com relação ao perfil empreendedor, é necessário ter: persistência, comprometimento, saber definir metas, entre várias outras competências. 

Como começar do jeito certo

É muito comum no início das atividades confundir e misturar os gastos pessoais com os da empresa. Isto gera como consequência, o comprometimento da capacidade financeira da empresa. E cada empresa tem um potencial de geração de caixa.

Antes de iniciar as atividades, é muito importante realizar pesquisas e estudos de viabilidade. É importante saber que há diferenças entre ter uma boa ideia e um bom negócio.

Com relação a remuneração, qual deve ser o salário de um empreendedorFaça comparativos entre o salário que recebia, incluindo seus benefícios e quanto será necessário vender (produtos e serviços) para satisfazer suas necessidades pessoais dentro de um determinado limite.

Quais são os recursos necessários

Saber planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos e alcançar objetivos. É fundamental tomar e colocar em prática decisões sobre estes objetivos e a utilização de recursos, que muitas vezes, são escassos. 

Principalmente, entender a empresa como um investimento. Para ser empreendedor, é necessário ter uma ideia, capital, pessoas, localização adequada, etc. 

Deve ter bem claro qual será:

Sua missão (qual a razão de existir de minha empresa?); 
Visão (onde pretendemos chegar?); 
Valores (comprometimento ético e moral); 
Colocar em prática um plano de ação, que é: 2
"é um manual a ser seguido pela empresa, um cronograma de suas atividades, que podem incluir serviços diários e metas a um médio ou longo prazo, e de que forma elas serão alcançadas. Ele pode ser elaborado em uma planilha eletrônica ou até mesmo em um papel." (eGestor, 2017)
Dicas: Siga nossa revista eletrônica na Flipboard sobre empreendedorismo.

Clique aqui para saber mais e baixar nossos programas de trabalho para empreendedores e futuros empreendedores.





2) Finanças:

É comum ouvirmos que algumas pessoas tem dificuldades de juntar dinheiro. Gastam mais do que ganham, ficam endividadas. É algo cultural. 
Isto ocorre porque não há incentivos desde a infância para se tornarem poupadores. Não há uma disciplina sobre educação financeira nas escolas.

Com as empresas não é diferente. Cabe ao analista financeiro esta responsabilidade de manter a "saúde financeira" da empresa. 

O que é finanças e qual o papel do analista financeiro?

Conforme GITMAN (2001, p.35) podemos definir finanças como "a arte e a ciência de administrar fundos". 3
Segundo GITMAN (2001, p. 35), o analista financeiro "é o responsável pelo preparo dos planos financeiro e orçamentários, a previsão financeira, a análise financeira de desempenho e o trabalho em conjunto com a contabilidade". 3
O principal objetivo do gestor financeiro é maximizar o lucro, ou seja, aumentar o valor de mercado do capital investido. Buscar a maior rentabilidade (que é a remuneração do capital próprio) possível sobre o investimento efetuado pelos sócios. 

Governança corporativa e relação com investidores


Para compreender o que são boas práticas de gestão empresarial com relação as finanças, é necessário saber o que é governança corporativa e o que é a relação com investidores.

Governança corporativa: 
"é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas". 4
Relação com investidores:
"é o conjunto de atividades, métodos, técnicas e práticas que, direta ou indiretamente, propiciem a interação das áreas de contabilidade, planejamento, comunicação, marketing e finanças, com o propósito de estabelecer uma ligação entre a administração da empresa, os acionistas (e seus representantes) e os demais agentes que atuam no mercado de capitais e que integram a comunidade financeira nacional ou internacional". 5
Independente do porte da sua empresa, se está começando ou já está consolidada no mercado, inspirar neste modelo de gestão será muito útil para alcançar os melhores resultados. Afinal, será esta imagem transmitida ao mercado: profissionalismo, transparência e responsabilidade corporativa. 

Dicas: Siga nossa revista eletrônica na Flipboard sobre finanças.

Clique aqui para saber mais e baixar nossos programas de trabalho da área financeira.




3) Gestão de Pessoas:

É o recurso mais valioso da empresa. Cabe ao administrador de recursos humanos, entender as necessidades das pessoas e motivá-las para alcançar os objetivos empresariais.


Segundo CHIAVENATO, "os processos de Gestão de pessoas são: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas".
(CHIAVENATO, 2014, p. 13 e 14). 6
Tudo começa com a análise de cargos e o desenho adequado de cada função, através da definição e formalização de um plano de cargos e salários alinhado a estrutura da empresa.

Recrutamento e seleção

Recrutamento interno é aquele em que a empresa busca profissionais que já trabalham na empresa, para promovê-los ou transferi-los para outras funções nas quais também possam se adaptar e render como esperado.

Recrutamento externo é aquele em que a empresa busca profissionais no mercado de trabalho, através de um processo seletivo para repor um colaborador que sai da empresa ou atender a um novo posto de trabalho, que seja capaz de agregar através de sua experiência para as atividades requeridas pela empresa.
É fundamental preparar a integração do novo colaborador para que possa se adaptar da melhor forma possível às rotinas da empresa.

Treinamento e desenvolvimento

A educação corporativa é o processo em que a empresa investe em capacitação relacionada as atividades realizadas pelo profissional de forma específica para atender as necessidades da empresa, conforme área de atuação de seus profissionais. Podem existir particularidades do ramo de negócio em que a formação acadêmica necessite de um aperfeiçoamento direcionado para atender os objetivos organizacionais. Muitas vezes a educação corporativa é feita por consultores externos ou gestores de cada área.

Treinamento e desenvolvimento tem como objetivos proporcionar eficiência, aumento de produtividade, assegurar níveis de qualidade, zelar pela segurança no trabalho, aumentar o nível de satisfação do cliente e diminuir os índices de reclamações, ou até mesmo o atendimento de uma norma legal.
Treinamento "é considerado um meio de desenvolver competências nas pessoas para que se tornem mais produtivas, criativas e inovadoras, a fim de contribuir melhor para os objetivos organizacionais e se tornem cada vez mais valiosos". 7  
(CHIAVENATO, 2010, p. 366)
Já o desenvolvimento segue uma visão de longo prazo. Através do treinamento, a empresa investe em algo ainda maior, que é a carreira profissional.

Gestão de benefícios 

Tem o objetivo de atender necessidades específicas dos funcionários. É uma forma da empresa manter o comprometimento com os objetivos organizacionais e mantê-lo na empresa. Entende-se que uma política de benefícios boa é capaz de colocar o funcionário em dúvida se vale a pena trocar de empresa, pois é uma forma de "remuneração não monetária" que outra oportunidade profissional pode não oferecer. 

Avaliação de desempenho 

É o feedback dos gestores aos colaboradores, para comunicar se as funções desempenhadas estão satisfatórias ou orientar o que pode ser feito para melhorar.

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4) Tributos:

Conceito

Conforme dispõe o Código Tributário Nacional (Lei 5.172/66), podemos definir tributo como:
"Artº: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Art. 4º: A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
Art. 5ºOs tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria." 8
 Competência

         Conforme a constituição Federal/88, artigo 155, II, "é de competência dos Estados instituir impostos sobre a operações relativas à circulação de mercadorias e sobre serviços de transporte interestadual e intermunicipal de comunicação (ICMS)". 9


Com relação aos imposto municipais, há previsão constitucional para instituir o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), conforme dispõe o artigo 156, III. 

E sobre os impostos e contribuições instituídos pela União constam no artigo 153 da Constituição Federal.

Opções tributárias

Uma forma de conduzir a empresa de acordo com as boas práticas de gestão empresarial é realizar um planejamento tributário e revisá-lo periodicamente.

Planejamento tributário é a ação para reduzir a carga tributária dentro da licitude. Um exemplo, é escolher adequadamente uma das seguintes opções de tributação:

Lucro Real: obrigatoriedade para pessoa jurídica que auferiu 78 milhões de reais de faturamento no ano calendário anterior e atividades relacionadas no artigo 14 da Lei 9.718/98. Permite o aproveitamento de benefícios fiscais para dedução do imposto devido.

Lucro Presumido: é uma alternativa para as empresas que preferem expor a tributação a aplicação da alíquota sobre um percentual fixo de base de cálculo sobre a receita, desconsiderando os efeitos das despesas e benefícios fiscais.

Simples Nacional: o prazo para opção é até o dia 31 de janeiro de cada ano e teve novidades para 2018, conforme Lei Complementar 155/2016. 
Por exemplo, o faturamento máximo de faturamento aumentou de 3,6 para 4,8 milhões de Reais. 

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5) Contabilidade e auditoria:

Contabilidade é a ciência, que através de técnicas específicas, estuda, registra, controla, analisa e informa sobre o patrimônio das empresas.

O objetivo da contabilidade é fornecer informações aos usuários internos e externos. Que pode ser o governo (em diversos níveis), bancos, fornecedores, clientes, acionistas, entre vários outros.

A forma de apresentação destas informações é através do Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE), a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) ou Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e Notas Explicativas. Estas demonstrações refletem a real situação patrimonial e financeira da entidade.

Sobre as boas práticas de gestão empresarial, a contabilidade deve assumir o papel de protagonista, atuando de forma consultiva para orientar decisões.

É neste contexto, que a apresentação de indicadores com base nas informações contábeis, conduzirá a empresa para os melhores resultados.

Auditoria contábil
"é um processo de análise da situação financeira da empresa que permite atestar a precisão dos registros contábeis, identificar falhas de controle interno ou mesmo fraudes e irregularidades na gestão". 10
O objetivo da auditoria é emitir uma opinião sobre as demonstrações financeiras. 

A empresa que contrata este serviço, tem a informação em aspectos relevantes sobre as eventuais distorções nos demonstrativos financeiros citados anteriormente. 

É através de uma auditoria que detecta se ocorrem fraudes na empresa em diversas áreas. Através de procedimentos, constata deficiências de controle interno e orienta como adotar medidas corretivas. 
Controle interno "é o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com o objetivo de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa". 11 
(ALMEIDA, 2003, p. 62)
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Referências:


eGestor. Plano de ação: aprenda o que é e como elaborar o plano perfeito. Disponível em: < https://blog.egestor.com.br/plano-de-acao-o-que-e-e-como-elaborar/ > Acesso em 28/01/2018, às 18h.


GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira – essencial/ Lawrence Gitman; trad. Jorge Ritter. – 2.ed. – Porto Alegre: Bookman, 2001.

IBGC. Governança Corporativa. Disponível em: < http://www.ibgc.org.br/index.php/governanca/governanca-corporativa > Acesso em 22/01/2018, às 20h.

5  IBRI. O que é RI. Disponível em: < http://www.ibri.com.br/educacao-e-pesquisas/o-que-e-ri > Acesso em 05/02/2018, às 20h.

CHIAVENATO, Idalberto.  Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4 ed. São Paulo: Manole, 2014. 


CHIAVENATO, Idalberto.  Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 


BRASIL. Código Tributário Nacional – Lei 5.172/66.  Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm > Acesso em 26/04/2018, às 13:15h.



9 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm > Acesso em 26/04/2018, às 13:25h.


10 KRUMHEUER, Eliana. O que é auditoria contábil? Disponível em: < https://blog.contaazul.com/o-que-e-auditoria-contabil/ > Acesso em: 26/04/2018, às 14h.

11 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 6.ed. - São Paulo: Altas, 2003.